sábado, 11 de julho de 2015

Crítica Ex Machina (2015)


Um filme que sem sombra de dúvida chama a atenção por todo o seu aspecto futurista e muito apelativo para os amantes da ficção científica.

O filme trata a história de um programador informático (Domhnall Gleeson) que ganha um sorteio organizado pelo dono da empresa para a qual trabalha (Oscar Isaac) para participar numa experiência/estudo, este rapaz é levado para o meio de nenhures, numa casa com um aspecto completamente minimalista e com todos os pormenores dignos de um filme de ficção científica, e este seu patrão mostra então uma máquina com aparência humana e de inteligência artificial (Alicia Vikander) que pretende testar, e para tal o jovem tem que durante uma semana lidar com ela para no fim dar o seu veredicto.

Com a passagem do tempo o jovem começa a aperceber se de algumas coisas que não batem muito certo e nós como espectadores também, e durante todo o filme as dúvidas vão se instalando na nossa cabeça.
De aplaudir é mesmo o papel de alicia vikander por ao longo de todo o filme nos fazer mesmo esquecer que o papel é interpretado por uma pessoa e não um robót de facto.

Mais na parte final do filme acontece um twist que nos surpreende mas até acaba por cair bem, logo em seguida uma cena horrivelmente mal conseguida que parece retirada de um filme de série b, mas logo depois somos presenteados com mais um twist que nos deixa perplexos mas ajuda a fugir à normalidade a que estamos habituados.

A conclusão do filme não se pode considerar propriamente uma desilusão, mas deixa realmente um sabor amargo de um filme que promete uma sequela que garantidamente nunca virá a acontecer.

Pontuação 7/10

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Crítica: Lucy (2014)

                                                                                                                                                                  

Este filme que conta com a participação dos actores principais: Scarlett Johansson e Morgan Freeman, promete, e de facto acaba por conquistar qualquer pessoa, não só pelo tema, porque fala no universo desconhecido do cérebro humano e todos aqueles mistérios inexplicáveis como por exemplo porque é que nós apenas utilizamos 10% da real capacidade deste órgão.

O Morgan Freeman faz o papel de cientista e teórico sobre as capacidades escondidas do cérbero e a maravilhosa Scarlett Johansson faz o papel de uma simples rapariga que é forçada a servir como correio e cobaia de uma droga que faz exactamente aumentar gradualmente a capacidade do cérebro até 100%.

Grande parte do filme parece que o realizador teve uma experiência com drogas alucinogénias ou simplesmente um sonho bastante estranho.
O filme tem bastante acção, tem bastante ficção, tem uma actriz linda e tem também um lado de nos fazer pensar na vida, na humanidade e o que realmente aqui estamos a fazer.
A banda sonora é equilibrada e agradável, mas sinceramente este filme tem uma capacidade de nos agarrar tão facilmente que acabamos por nem reparar muito na música de fundo.

E o final, é interessante mas não muito conclusivo e até de certa forma confuso talvez devido ao tema que é tratado no filme não se possa esperar melhor.


Pontuação 7/10

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Crítica: Focus (2015)



Estava bastante curioso em relação ao filme principalmente por ter Will Smith como actor principal que tantos bons filmes tem feito, e também por ter Margot Robbie como actriz principal que tomou conta de tantos corações em "O Lobo de Wall Street" e tomará conta de outros tantos em Focus.

Este filme fala de um casal que acaba por ter uma relação amorosa mas sem se tornar clichê ou demasiado lamechas porque esta história está inserida num sub mundo de crime, vício, vigarice, apostas e dinheiro, muito dinheiro, sub mundo esse bem organizado demais para ser algo verídico mas no entanto tem toda uma ciência e psicologia pelo meio que nos faz ficar tão concentrados e interessados que até nos chega a ideia que provavelmente até teríamos jeito para sair à rua e ir roubar umas carteiras.

Durante todo o filme somos prendados por uma magnífica banda sonora, uma das músicas é até referida no filme e é dos Rolling Stones. tem alguma comédia ao longo do filme bastante subtil e as cenas dramáticas são excelentes principalmente as encenadas por Will Smith que já nos habituou a isso de outras andanças, acabando por fazer um pouco de sombra a Margot Robbie que apesar de boa actriz ainda lhe falta algum carisma, pormenor que é naturalmente escondido sob os vestidos apertados e bikinis que vai usando durante grande parte do filme. Entretanto não se sintam enganados porque há várias situações em que nem tudo o que parece é e terão surpresas. Um óptimo filme, e uma óptima produção.

Pontuação 8/10

Por João