TOP 10 BD de Bruno Duarte do Grand Temple

BLOGUE: Grand Temple

10-Homem-Aranha

 Foi o primeiro filme de super-heróis que vi e me deixou empolgado como uma criança! Até porque eu era de facto uma! Só foi pena eu ter visto pelo DVD que veio do Afeganistão, não tendo legendas em português. Mas não me impediu de delirar com o filme! Transpor um herói como o Homem-Aranha para o ecrã, naquele tempo, não era pêra doce. E se fosse, seria bizarro pois a banda-desenhada não se trata de fruta. Mas da mesma maneira que o Super-Homem nos fez acreditar que ele estava mesmo a voar, também acreditámos que o Homem-Aranha estava mesmo a subir paredes. Também a história de origem está óptima, com a excepção de as teias serem orgânicas embora eu seja a única pessoa no mundo que prefira assim pois já que ele sobe paredes porque dizem ser tão bizarro que ele produza as teias no organismo? E porque é que eu estou a divagar tanto neste espaço em vez de seguir para o número 9?

9-Blade 2

O Blade original é um filme, dentro do género, perfeito e único pois tão depressa não veremos algo assim. Tentaram replicar algo com o Ghost Rider mas o que torna o Blade tão único é que foi feito como um filme para adultos (na sua maior parte). Wesley Snipes é a escolha perfeita para a personagem e as lutas são frenéticas. Então como tornar a sequela num melhor filme? Simples: Ron Perlman. Até podia ser um pequeno cameo, um quadro da Mona Lisa com a cara do Ron, faria automaticamente do filme um pedaço de entretenimento de luxo.

8-X-Men 2

De forma semelhante ao Blade, também o X-Men 2 teve muito que provar como sequela. Confesso que nunca na vida fui fã dos X-Men (culpem a Jubilee), mas esta é das poucas vezes em que um guião cheio de personagens principais não se torna numa mistura de trampa, ou como se diz na Turquia: "Batman & Robin".

7-V de Vingança

 É dos meus filmes favoritos e em termos de BD é mesmo o meu favorito. Um filme surpreendentemente cheio de emoção e, talvez infelizmente, com uma actualidade intemporal, se me permitem o paradoxo. Eu vi no cinema sem esperar nada do filme e fui completamente derrotado por cenas como a história do casal de lésbicas e, sem revelar, o grande momento da Evey.

A razão de eu não o por num nível mais alto deve-se a, desta vez, eu conhecer a BD (ou Novela Gráfica, pronto.) e esta é ainda mais forte em termos de história e complexidade de personagens. Portanto como adaptação falha um pouco mas como filme solto disso, é do caraças!

 Um guião com falas extraordinariamente bem escritas e incrivelmente pensadas que são espectacularmente transpostas pela actuação do nobre Hugo Weaving. Conseguiria, eu, prolongar a anterior aliteração? Talvez, mas excepcionalmente.

6-Kick-Ass

Perguntaram ao Kick-Ass: "Ó Kickas, não queres ser um filme para garotos visto que o teu elenco contém, bem, jovens? As possibilidades de merchadising são infinitas!"

Ao que Kick-Ass respondeu: "Lol, não."

E assim temos um filme irreverente que abraça a violência como um Bruno Duarte agarra um Toblerone. A segunda metade, para mim, é um pouco mais fraca pois a primeira parte é tão realista que até custa acreditar. Realismo não é, de todo, um factor importante num filme. No entanto a primeira parte explora algo que ainda não foi mostrado em filmes do género, conseguindo ainda atirar à cara do espectador imensas verdades. De facto, vai tudo à janela ver o que se passa mas ninguém desce para ajudar.

 É, também, dos melhores desempenhos de Nicolas Cage nos últimos anos.

5-300

Ora aqui está um filme carregadinho de estilo mas sem nunca deixar que isso se sobreponha à história (cof* The Spirit *cof). Pessoalmente, acho a acção mais impressionante quando não tem slow-motion mas no 300 eu perdoo. Não sei bem porquê, mas sim. Acho que o que me fascinou no 300 foi a sua ideia ser muito simples em papel (300 gajos todos nus viajam para derrotarem um exercito com mais uns quantos... mil) mas ser tudo mostrado de forma épica e exagerada. Tudo, mas tudo, é exagerado neste filme. E nós adoramos isso!

4-X-men: O Inicio

 Se há pouco confessei que nunca fui fã dos X-Men... agora acrescento que nunca fui fã dos X-Men até agora. Bem, ok, ainda não morro de amores  mas este filme foi dos poucos em que toda a gente falava tão bem... e ainda assim foi melhor do que faziam querer. Algumas partes parecem meio apressadas, sem dúvida por ter sido realmente feito à pressa mas isso não afectou a qualidade total do filme. Fiquei fã do James McAvoy (que sem me lembrar, já o tinha visto antes) e do Michael Fassbender (quem não conhecia de lado nenhum mas que fico feliz por estar a ter o reconhecimento que merece). Mais do que as cenas de acção e a história em si, que é tudo muito bom, o forte do filme é a relação entre as personagens que faz no final parecer tudo muito mais credível (excepto algumas questões em torno da Mystique mas ninguém quer saber pois eu não percebo nada de cinema) E tem o Kevin Bacon a fazer de mau. Genial!

3- Homem de Ferro

Robert Downey Jr.

2-Batman: O Inicio

 A cena do Tumbler a fugir da policia foi a melhor adrenalina que eu tive num cinema e eu já vi para aí uns 4 filmes no cinema!

 Agora que tirei isso do peito, é uma adaptação extremamente fiel às BDs que o inspiram sem deixar de tomar várias chances e modificações. Mais dificil do que fazer uma sequela a um filme brilhante é revitalizar uma franquia que em tempos foi um excremento de um excremento e agora é polida e mais valiosa do que uma barra de ouro coberta por diamantes. E para finalizar o toque de classe, Morgan Freeman!

1-Sin City

 É talvez o mais próximo que alguma vez teremos a uma BD em live-action. Vários contos que se interligam à medida que avança. Isto tudo com um estilo noir que tanto aprecio e que abraça as suas raízes com uma apresentação que o mais parecido que vi foi no Hulk de 2003. Junta-se à equação Mickey Rourke (que para mim é uma mistura entre Jean Claude Van Damme com Stallone, Bruce Willis e Michael Caine, com a pequena diferença de não ter absolutamente nada a ver com o que eu acabei de dizer) e temos um filme que sabe bem o que é suposto ser e como se diferenciar. Se tivesse sido feito nos anos 80 estava agora a ser seguido por um culto enorme como tantos outros filme da época.