Crítica: A Minha Semana Com Marilyn (2012)

Classificação:  7 / 10

Para quem conhece e para quem pode não conhecer muito sobre a pessoa que foi Marilyn Monroe, este é um filme único e exemplar, que mostra o que foi parte da sua vida e como tem de viver um ser humano que não passa na rua sem ser 'descoberto'.


Tratando-se de um filme biográfico, não relata toda a vida da personagem principal, como acontece por exemplo em La Vie en Rose sobre Edith Piaf, mas apenas a parte da sua vida em que a admiração pela mesma a nível mundial estava no auge.

Podemos com este filme constatar o que poderá ter sido (e o que na realidade deverá de acontecer) quando as pessoas são confrontadas com pressões a diversos níveis e ainda não se encontraram a si mesmas, não se conseguem definir ainda realmente, e parece que o tempo e o espaço, e nem mesmo o dinheiro, conseguem ajudar estando sempre num círculo onde é difícil sair e onde se fica preso, dando-se voltas e voltas, mudando-se os textos, os figurinos, mas não os sentimentos.

Com uma representação brilhante e impecável de Michelle Williams, é a aura da sua personagem que prende o espectador durante todo o filme, e sendo este um filme que não se apresenta ambicioso nem glorificante e por isso resulta bem no resumo final. Um filme para todos e cuja 'moral da história' será sempre intemporal.

O Melhor: Marilyn Monroe no seu todo.

O Pior: o facto de as outras personagens por vezes não estarem bem definidas ao longo do filme.