1) Sendo o Portal Cinema um espaço criado há bastante tempo, e com a importância que tem vindo a adquirir no panorama de blogs de cinema em Portugal, como vês este maior aparecimento de blogs sobre cinema nos últimos tempos (como é o caso do Blockbusters)? Será devido a um maior interesse pelo cinema ou apenas efeito da evolução das novas tecnologias?
JT: Eu acho que esse aumento se deve ao interesse pelo cinemas e à necessidade que muitas pessoas têm em exprimir as suas opiniões sobre um determinado filme que viram. Eu apoio todas as pessoas que queiram criar um blog/site de cinema para partilhar as suas opiniões e experiências cinematográficas mas não apoio aquelas pessoas que criam blogs/sites de cinema ou de outras áreas com o intuito de fazerem dinheiro através da publicidade.
2) Segues algum destes ‘novos blogs’?
JT: Sim, tenho vários “novos blogs” nos meus Favoritos.
3) Consideras que se deveria falar mais de cinema português na blogosfera portuguesa?
JT: Eu acho que se deveria falar mais, mas na prática todos nós sabemos que isso é muito difícil. O Portal Cinema tenta apoiar curtas e filmes nacionais mas confesso que os nossos textos sobre filmes nacionais são poucos e os que temos são pouco visitados pelos nossos leitores.
4) Achas que vai haver o dia em que haverá um blockbuster produzido em Portugal que seja um sucesso de bilheteira a nível internacional, com direito a sequelas e tudo?
JT: É provável mas é difícil de prever quando é que isso poderá acontecer.
5) Deveria-se investir mais em Portugal ao nível do cinema?
JT: É obvio que sim mas esse investimento não deveria partir do Estado mas sim dos Privados. É verdade que o Estado podia fazer mais mas nos próximos anos não podemos esperar que um Estado falido aposte na cultura, uma área que tradicionalmente sofre os primeiros cortes de financiamento. Os Privados é que deveriam apostar mais no cinema nacional, um mercado que tem muitas potencialidades.
6) Esta moda recente dos filmes em 3D achas que é passageira ou veio mesmo para ficar?
JT: O 3D existe há vários anos e acho que vai perdurar durante muitos mais anos, mesmo não sendo bem utilizado pela maioria dos estúdios que o utilizam essencialmente para aumentar as suas receitas, um aumento que neste cenário económico é muito bem-vindo.
7) Mesmo com o aumento da pirataria, ainda existem muitos filmes que têm grandes lucros para os estúdios devido ao aumento do preço dos bilhetes, mesmo tendo orçamentos milionários. Achas que no futuro os estúdios vão ter de gastar menos por forma a terem lucro?
JT: A verdade é que a afluência aos cinemas não tem diminuído, muito pelo contrário, tem vindo a aumentar todos os anos e muita dessa afluência é devida aos blockbusters, assim sendo, acredito que os estúdios não vão reduzir os orçamentos dos seus filmes mais comerciais, muito pelo contrário, vão investir ainda mais com o intuito de os tornarem ainda mais apelativos. Os estúdios vão sim cortar cada vez mais nos orçamentos de obras menos rentáveis como os filmes de terror ou dramáticos, no entanto, todos nós sabemos que não é preciso muito dinheiro para fazer um bom drama mas que é preciso investir uma pequena fortuna para fazer um bom filme de acção ou fantasia.
8) Depois dos VHS vieram os DVD e agora temos os Blu-Ray. Tens algum filme em Blu-Ray?
JT: Eu tenho um leitor Blu-Ray (PS3) mas só tenho um filme nesse formato, o Inception.
9) Até que ponto achas que as tecnologias do Home Cinema vão chegar?
JT: É um nicho de mercado muito rentável com tendência a crescer ainda mais.
10) Para finalizar, qual o filme blockbuster mais recente que viste e gostaste?
JT: O último blockbuster que vi foi o “I Am Number Four” e não me convenceu.
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